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sábado, julho 26, 2003

O MEU PÉ DE LARANJA LIMA (VII) 

"No começo o segredo existiu só porque eu tinha vergonha de ser visto no carro do homem que me dera umas palmadas. Depois persistiu porque sempre era bom existir um segredo. E o Português fazia todas as minhas vontades nesse aspecto. Tínhamos jurado, de morte, que ninguém deveria saber da nossa amizade."
[95]

METABLOGUE 

A todos aqueles que partilham do mesmo fascínio que experimento perante este "admirável mundo novo", não podia deixar de recomendar vivamente que visitem com assiduidade o Metablogue.
Um "blogue" que tem nomeadamente por objectivo a compilação de todos os textos relevantes sobre este fenómeno; uma parceria, beneficiando já de um importante "valor acrescentado", proporcionado pelo "selo" de garantia de qualidade de reflexão do Socio(b)logue.
Fundamental!
[94]

PABLO CASALS 

Com início hoje (e até 13 de Agosto), decorre em Prades (Pirinéus Orientais), o "Festival Pablo Casals", com obras-primas da música de câmara, de Bach a Bartok, passando por Vivaldi, Schubert e Fauré.
“Um génio e cidadão do mundo, que lutou durante toda sua vida pela paz e pela liberdade. E para muitos, o maior violoncelista de todos os tempos: Pablo Casals”.
Violoncelista, regente e compositor espanhol; foi casado com a violoncelista Guilhermina Suggia. Foi também um lutador apaixonado por valores como a liberdade e a igualdade. Questões políticas (nomeadamente a ditadura de Franco) levaram-no ao isolamento voluntário em Prades, um povoado nos Pirinéus, sede do Festival que hoje se inicia, onde viveu até aos 97 anos.

"Eu estou sempre renascendo. Cada nova manhã é o momento de recomeçar a vida. Há oitenta anos que eu começo o meu dia da mesma maneira - e isso não significa uma rotina mecânica, mas algo essencial para a minha felicidade. Eu acordo, vou para o piano, toco dois prelúdios e uma fuga de Bach. Essas músicas são uma bênção para a minha casa. Mas também é uma maneira de retomar o contacto com o mistério da vida, com o milagre de ser parte da raça humana. Faço isso há anos, mas a música que toco nunca é a mesma - ela sempre me ensina algo novo e inacreditável."
Pablo Casals (1876-1973)
[93]


HUMAN DEVELOPMENT INDEX (VI) 

Relativamente a outro dos factores determinantes nesta classificação – “Gastos Públicos com Educação” / “Literacia”– destacam-se os seguintes indicadores, respectivamente, “Gastos Públicos com Educação (% do PIB); “Taxa de literacia de adultos”; “Taxa de literacia população entre 15 e 24 anos”; “Ratio de estudantes no ensino secundário”:

- Noruega: 6,8 / 100 / 100 / 95
- Islândia: n.d. / 100 / 100 / 83
- Suécia: 7,8 / 100 / 100 / 96
- Austrália: 4,7 / 100 / 100 / 90
- Holanda: 4,8 / 100 / 100 / 90
- Bélgica: 5,9 / 100 / 100 / n.d.
- EUA: 4,8 / 100 / 100 / 88
- Canadá: 5,5 / 100 / 100 / 98
- Japão: 3,5 / 100 / 100 / 100
- Suíça: 5,5 / 100 / 100 / 88

- Portugal: 5,8 / 92,5 / 99,8 / 85

Realce positivo para a recuperação que Portugal tem conseguido ao nível da taxa de literacia, que se espera esteja a caminho dos 100 %. A percentagem de estudantes no ensino secundário (incidindo sobre a totalidade da população em idade de frequentar esse grau de escolaridade) será um dos aspectos ainda a melhorar.
[92]

sexta-feira, julho 25, 2003

MÃE 

Com 3 letrinhas apenas…
PARABÉNS!
[91]

O MEU PÉ DE LARANJA LIMA (VI) 

"De repente a coisa aconteceu. Eu vinha devagar, como sempre, pela estrada Rio - São Paulo quando o carrão do Português passou bem devagarinho por mim. A buzina soou três vezes e vi que o monstro me olhava sorrindo. Aquilo me fez renascer a raiva e o desejo de matá-lo de novo quando ficasse grande. Fechei a cara no meu orgulho todo e fingi ignorá-lo."
[90]

"BITÁCORAS" 

Pois é, por Espanha também!
Continuando a digressão internacional, por “blogues” de línguas com mais afinidades com a nossa (de origem latina, diria…), chegamos hoje a Espanha, em que os ditos têm uma denominação particular: “Bitácoras” (soa, de alguma maneira, a “bitaites”… no fundo, é um pouco disso que se trata, mas, como referido já por muitos “colegas”, tratar-se-ão de “bitaites” com uma procura de linguagem cuidada).
Como todas as listas, esta que hoje introduzo - de links para “blogues” em espanhol - é obviamente parcelar e “provisória”. É apenas um primeiro “atravessar a fronteira” (como se fossemos a Badajoz “comprar caramelos” pela primeira vez…).

Ah! Se me permitem a sugestão, aproveitem também para visitar os “blogues” em Galego (parece-me uma sugestão mais que oportuna… naquele que é o “Dia da Galiza”). A título de curiosidade, veja-se o comentário de Akin relativamente à recente alteração à norma linguística do Galego:

"A modo de conclusión, case nada novo baixo o sol, estaba claro que non se ía producir un achegamento ó portugués, algo que si vería con agrado (aunque supuxese aínda mais separación entre fonética e grafía), e postos a non achegarse... bueno, non vexo demasiadas vantaxes e cambiar cousas mínimas como as que se cambiaron, para ista viaxe non facían falla tantas alforxas."

"Delicioso"!
[89]


ACONTECE(U) 

Ouço dizer que o "Acontece" acabou (!?).
Quero crer: é porque será substituído por um outro programa, com a mesma temática, mas renovado…
Estarei a ser naïf?
[88]

CARLA BRUNI 

Aos 33 anos, a ex-top model italiana, procedeu a uma inversão radical na carreira, revelando-se numa faceta completamente diferente, agora a escrever e a cantar em francês (das 12 canções do seu primeiro álbum, 11 foram escritas pela própria).
O seu disco “QUELQ’UN M’A DIT” é um dos mais belos que a música de língua francesa produziu nos últimos anos, por via não só de uma encantadora voz, mas também pela qualidade das letras, tendo-se transformado num fenómeno de sucesso.
Temas como “Toi du Moi”, “La Dernière Minute", "Tout le Monde", entre outros, irão concerteza deixar também a sua marca em Portugal.
“Obrigatório” ouvir! Para todas as idades e “ouvidos”.
[87]

TEMA: "BLOG" 

Continua a análise sobre este "fenómeno".
Remeto (quem não tenha tido oportunidade de o ler já) para o pertinente artigo de Francisco José Viegas no Jornal de Notícias (a propósito, já começamos a sentir a falta dos seus "blogues"...).

P. S. - Quero agradecer ainda ao Janela para o Rio pela simpática referência e também ao Crítico Musical. E ainda outros agradecimentos: ao Fumaças e ao Carimbo.
[86]

HUMAN DEVELOPMENT INDEX (V) 

Em relação a outro dos factores determinantes na classificação em análise – “Crises e Desafios de Saúde” / “Sobrevivência” – destacam-se os seguintes indicadores, respectivamente, “% de adultos infectados pelo vírus da SIDA”; “Casos de Tuberculose por 100 000 habitantes”; “Consumo de cigarros por adulto (média anual)”; “Esperança de vida à nascença”; “Taxa de mortalidade infantil (por 1 000)”; “Taxa de mortalidade de crianças com menos de 5 anos (por mil)”:

- Noruega: 0,08 / 3 / 739 / 78,9 / 4 / 4
- Islândia: 0,15 / 2 / 2 013 / 79,8 / 3 / 4
- Suécia: 0,08 / 2 / 1 085 / 80,1 / 3 / 3
- Austrália: 0,07 / 4 / 1 708 / 79,2 / 6 / 6
- Holanda: 0,21 / 3 / 2 775 / 78,3 / 5 / 6
- Bélgica: 0,16 / 6 / 1 830 / 78,8 / 5 / 6
- EUA: 0,61 / 2 / 2 092 / 77,1 / 7 / 8
- Canadá: 0,31 / 3 / 1 820 / 79,3 / 5 / 7
- Japão: 0,10 / 21 / 2 950 / 81,6 / 3 / 5
- Suíça: 0,50 / 5 / 2 880 / 79,1 / 5 / 6

- Portugal: 0,52 / 17 / 2 036 / 76,2 / 5 / 6

Nestes indicadores, merecem particular referência os valores apresentados pela Noruega e Suécia.

Portugal regista aqui importantes desafios, nomeadamente na luta contra os casos de SIDA e Tuberculose.

Realce para os relativamente bons indicadores registados por Portugal no critério “Sobrevivência” (à excepção da esperança média de vida – indicador em que o Japão e a Suécia são os únicos países do mundo acima dos 80 anos).
[85]

quinta-feira, julho 24, 2003

O MEU PÉ DE LARANJA LIMA (V) 

"A primeira coisa e muito útil que a gente aprendera na Escola, eram os dias da semana. E dono dos dias da semana, eu sabia que “ele” vinha na terça-feira. Depois descobri também que ele uma terça-feira ia para as ruas do outro lado da Estação e na outra, vinha para o nosso lado.
Foi por isso que nessa terça-feira eu gazeteei a aula."
[84]

"BLOGOSPHÈRE" 

Les voilà!
Os “blogues” em francês; uma nova janela aberta ao (nosso) mundo – podem ver a primeira selecção que preparei, a partir de um “tour” inicial por esta área (links recomendados).
Há alguns dias (29 de Junho), o blogue de esquerda tinha dado conta do seu “espanto” pelo desconhecimento do “cidadão comum” francês sobre a realidade da “blogosfera”, assim como pela ausência de referências nos meios de comunicação:

“… Mais tarde, ainda incrédulo com tanta pureza de espírito, viro-me para o Le Monde, para o Libération, para o Nouvel Observateur, até mesmo para a Science & Vie, em busca de referências à blogosfera francesa. Não peço editoriais ou artigos de fundo, como é evidente, apenas uma peça de meia página, um comentário, uma notícia breve sobre o fenómeno, uma pista, qualquer coisa. Leio, releio e volto a ler. Nada. Não encontro nada. Nem uma palavra sequer. O vazio absoluto. A blogosfera francesa, se existe, vive na mais completa obscuridade mediática.”

Efectivamente, comecei por fazer uma pesquisa de “blogues” em francês e, numa primeira fase, apenas encontrei “meia-dúzia”, que se referiam circularmente (todos de “tendência liberal” – vidé Liberté). Por momentos, cheguei a recear que, de facto, não houvesse outros… porque, de link em link, as referências eram sistematicamente e sempre a tal “meia-dúzia” (em circuito fechado).
Por fim – quase por acaso – acabei por descobrir outro “filão” de “blogues” em francês, de características diferentes, que estiveram na origem da mencionada “primeira selecção”.
Claro que tal não significará necessariamente que haja um conhecimento mais ou menos generalizado do “fenómeno” em França (se alguém puder acrescentar mais algumas pistas…).
Reencaminho-vos entretanto para a leitura de um artigo publicado no jornal suíço “Le Matin”, que destaca o Climb to the stars como o melhor “blogue” suíço de 2003 e o 404 Brain Not Found, como melhor “blogue” de actualidade nos “Blogs d’or” (!?).
Deixo-vos o convite : “Partez à la découverte vous-même"…
[83]


S. TOMÉ E PRÍNCIPE 

Numa primeira apreciação, será de saudar o regresso ao país do presidente de S. Tomé, Fradique de Menezes – ontem à noite, após o estabelecimento de um acordo com os militares que haviam despoletado um golpe de estado na passada semana – no sentido em que, conforme se deseja, tal signifique o “regresso a uma situação de direito”.
O "memorando de entendimento" prevê um novo governo para o país e a realização de um fórum entre os partidos políticos sobre a situação em São Tomé.
É de desejar que a “descoberta de petróleo” no país signifique mais prosperidade para toda a população e não a motivação para querelas que não contribuam para o desenvolvimento e progresso do país.
Poderemos ter essa esperança?
[82]

TSF 

Nós precisamos de continuar a OUVIR estas duas grandes vozes da rádio: CARLOS ANDRADE e FERNANDO ALVES!
[81]

HUMAN DEVELOPMENT INDEX (IV) 

No que respeita a um dos factores determinantes desta classificação – “Acesso a serviços de saúde e recursos” – destacam-se os seguintes indicadores, respectivamente, Nº de médicos por cada 100 000 habitantes; “Gastos Públicos com Saúde (% PIB)”; “Gastos Privados com Saúde (% PIB)”; “Gastos com Saúde per capita (USD)”:

- Noruega: 413 / 6,5 / 1,1 / 2 769
- Islândia: 326 / 7,6 / 1,4 / 2 642
- Suécia: 311 / 6,2 / 1,8 / 2 108
- Austrália: 260 / 6,0 / 2,3 / 2 213
- Holanda: 251 / 5,5 / 2,6 / 2 216
- Bélgica: 395 / 6,2 / 2,5 / 2 306
- EUA: 276 / 5,8 / 7,3 / 4 499
- Canadá: 186 / 6,5 / 2,5 / 2 534
- Japão: 197 / 5,9 / 1,8 / 2 009
- Suíça: 336 / 6,0 / 4,7 / 3 161

- Portugal: 312 / 5,8 / 2,4 / 1 397

Destaque para o número de médicos por cada 100 000 habitantes na Noruega (indicador em que Portugal apresenta, talvez um pouco surpreendentemente, a 11ª posição mundial), numa classificação liderada pela Itália, com um rácio de 567.

A nível de Gastos Públicos com Saúde, o primeiro lugar de entre os 10 países mais desenvolvidos pertence à Islândia; não obstante, Israel e a Alemanha ultrapassam os 8 % do PIB.

Relativamente aos Gastos Privados com Saúde, os EUA e a Suíça ocupam posições muito destacadas, relativamente aos restantes países. O “recordista mundial” é, contudo, o Líbano, com 8,5 % do PIB (não devendo esquecer-se que se trata de uma medida da relação entre os gastos e a “riqueza” produzida pelo país).

Em termos de Gastos com Saúde per capita, Portugal ocupa a 24ª posição, aproximada ao seu nível na tabela geral.
[80]

OBRIGADO! 

Continuo os agradecimentos, a todos os que me têm feito referências simpáticas: incongruências; mata-mouros; sixhat agridoce; socio(b)logue (que fez o favor de me adicionar na sua prestigiada lista de links).
Vou procurar continuar a fazer por merecer a vossa atenção, sempre dentro de uma linha prioritária de orientação, que me impus a mim próprio no início deste "blogue", que é a de abordar os temas pela positiva (sem prejuízo, le cas échéant), de poder ter que criticar (construtivamente) algum aspecto ou situação.
Bem hajam!
Será sempre uma satisfação ver que "regressam"... e que trazem mais amigos.
[79]
quarta-feira, julho 23, 2003

O MEU PÉ DE LARANJA LIMA (IV) 

“ – Quando eu crescer vou comprar um carro bonito como o de seu Manuel Valadares. Aquele do Português, você se lembra? Aquele que passou pela gente uma vez na Estação quando a gente estava dando adeus para o Mangaratiba… Pois bem vou comprar um carrão lindo daqueles cheio de presente e só para você…”
[78]

“UN SAÚDO” 

É com prazer que transcrevo esta mensagem, recebida da Galiza:

“Olá! Acabo xusto de descubrir o teu blog ao ler a referencia en "Carta aberta", do César Valente. Conhezo e visito diversos blogs brasileiros, "Carta aberta" por suposto, pero tamén a "Montanha Mágica" (http://montanhablog.cjb.net/), o "Lugar Incomum" (http://lugarincomum.blogger.com.br/) ou o "De tudo um pouco" (http://www.falandodetudo.blogger.com.br/); pero curiosamente non conhezo apenas nada de blogs portugueses (ben, non é curioso, é o de sempre: eu escríboche desde A Corunha, na Galiza, e por razóns que se me escapan e que nunca entenderei os nosos dous países viven permanentemente de costas, ignorando que mesmo temos unha lingua en común). Estou, pois, encantado de achar o teu e de ver nel un feixe de bos enlaces que irei visitando en próximos días.
Eu mantenho un blog en lingua galega; non emprego en senso estricto a normativa oficial, precisamente, pero ao parecer entendéseme e todo. Chámase "días estranhos" e o enderezo é http://pawley.blogalia.com. Tómome a licencia de che recomendar tamén o blog dun amigo galego residente en Río, "desde o sovaco de cristo", http://omar.blogalia.com No meu blog incluín enlaces a todos os blogs escritos en galego que eu conhezo, por se tes interese neles.”


Aqui fica a nota. É claro que vou tentar visitar tudo! (O dias estranhos passa imediatamente para a coluna da direita, dos recomendados…).
Este é o admirável mundo novo que temos por descobrir.

P. S. Ainda mais um agradecimento, também ao Cris Dias (do lado de lá do Atlântico).
[77]

"LIVE JOURNAL" 

A propósito da minha leitura sobre o fenómeno dos "blogues", diz-me o Retorta:

“Sobre as notas que colocou acerca dos blogues em Portugal, só queria dar uma achega.
Muito antes da explosão do último mês, já havia blogues em Portugal, alguns muito mais antigos. Pessoalmente comecei o meu em finais de 2001, quando não se falava cá disso. Uma das diferenças é que o comecei no Live Journal e não no blogspot. Já na altura havia lá alguns blogues de portugueses, depois como é óbvio o número deles foi crescendo, mas muito antes desta "febre". Um dos problemas que eu vejo tem a ver com a noção de que isto começou de repente, e que fazer um blogue é sinónimo de o começar no blogspot. Fora de esfera de todos estes blogues há muitos outros, alguns bem mais interessantes (serão poucos, concedo, mas existem) e que são ignorados porque não pertencem ao "mainstream" e não são feitos para a citação cruzada.
Outra das coisas com a qual não concordo é a classificação de interessante atribuída a um blogue, derivada essencialmente à forma como está escrito. Acho que com esses critérios se despreza outras formas de expressão, nomeadamente visuais. Sendo fotógrafo é claro que as imagens constituirão uma boa parte da minha contribuição e daí a minha referência a esse facto.
De qualquer forma, a antiguidade de um blogue não lhe dá nenhuma mais valia em termos de qualidade à partida, pelo que todos são sempre julgados pelo seu conteúdo.”


São sempre novas perspectivas / novos horizontes que se abrem (para além do que é mais "visível") e, obviamente, tal será sempre enriquecedor. Evidentemente, concordo com a sua ideia de que há outras formas de expressão, para além da escrita.

P.S. Mais um agradecimento (acho que não fica mal ser “cortês” para quem nos refere pela positiva) também ao Terras do Nunca.
[76]

"METABLOGUISMO" 

Ontem na NTV, no “Livro Aberto”, debate sobre os “blogues”, moderado por Francisco José Viegas (Aviz), com as participações de: Pedro Mexia (Dicionário do Diabo); Ricardo Araújo Pereira (Gato Fedorento); Nuno Jerónimo (Blogue dos Marretas); Bernardo Rodrigues (Desejo Casar) e Cristina Fernandes (Janela Indiscreta).
Algumas notas / “referências ao correr da pena” (ou, no caso, com mais propriedade, “ao correr do teclado”):

Francisco José Viegas“Poderão os blogues ser encarados como alternativa aos meios de comunicação tradicionais? Os blogues são “umbiguistas”? Existe uma referência permanente aos livros: links, referências, citações, “blogues temáticos” dedicados à literatura. Há pessoas que são viciadas (addicted) na escrita nos blogues? Os blogues vão sobreviver ao Verão? Os políticos podem aprender alguma coisa com os blogues?”

Pedro Mexia “Comecei por ler o Andrew Sullivan (“Como fazer um blogue”; foi como um “manual de instruções”). O blogue é um diário (não íntimo), público, na Internet. Começa a haver como que regras “deontológicas”: “um blogue, depois de escrito e publicado, não se apaga”. Nos blogues, há uma pluralidade de links para a imprensa genérica. É muito difícil manter um blogue sem estar informado (sem ler jornais). O blogue não pode ser nunca um substituto do jornalismo. O que mais me agrada nos blogues é a qualidade de escrita: hoje em dia, é claramente superior à dos jornais. Com a quantidade de blogues a aumentar, é impossível seguir todos os blogues; começa a haver blogues temáticos. A actualização constante é muito importante; se o blogue não for actualizado, os “leitores”, após um conjunto de visitas sem que haja novos textos vão começar a abandonar esse blogue; procuro escrever todos os dias. Não é uma questão de audiência; principalmente, isto é um hobby para todos nós!”

Ricardo Araújo Pereira“Estamos a manifestar as nossas opiniões num obscuro recanto da Internet! Os outros meios de comunicação social também se comentam muito uns aos outros. Os blogues recuperam a tradição da tertúlia. O blogue permite manter uma “conversa”, através de uma linguagem por escrito (sem ser ao nível da “linguagem degradada” do chat); há uma linguagem cuidada nos blogues. A linguagem do blogue não é uma linguagem “comercial” como a utilizada pelas “Produções Fictícias”. No fundo, essencialmente, nós somos pessoas que gostam de escrever.”

Nuno Jerónimo“Nós somos professores universitários; por definição não há vida íntima… Qualquer profissão que tenha por pressuposto a exposição pública (por exemplo, ser professor) pode ser considerada uma forma de exibicionismo? A leitura do blogue é um gesto activo; só lê quem quer; não é um veículo de comunicação passivo, como a televisão, que “impõe a sua presença”. Os blogues apenas poderão ser entendidos como complemento aos restantes meios de comunicação. Os blogues têm – talvez surpreendentemente – um conjunto de pessoas a escrever bem. Pode parecer pretensioso, mas deixamos mensagens do tipo: “Este fim-de-semana vamos estar ausentes” (é um cuidado para com o “leitor”). Tenho tantos blogues para ler! Agora só leio blogues; blogues, exames e o “Corto Maltese”.”

Bernardo Rodrigues“A prova do mês de Julho / Agosto vai ser determinante para ver qual será a evolução deste fenómeno, para avaliar até que ponto se trata de uma “moda” mais ou menos passageira. O blogue é de reacção imediata; a escrita é um gesto imediatista, mas que deixa rasto … “não se apaga um texto que tenha sido escrito”. A questão do “tempo” é fulcral, no sentido em que há um “feedback quase online”.”

Cristina Fernandes“Não há “umbiguismo”, nem exibicionismo; estamos a falar para poucos, em circuito fechado, entre nós; a “audiência” ainda é muito restrita.”

E assim disseram... Está dito! E bem dito! (por eles, obviamente...).
[75]

OS "BLOGUES" NO BRASIL E EM PORTUGAL 

Tem muita razão Binoc no texto que escreve sobre os “blogues” em Portugal e no Brasil, o qual me parece uma análise pertinente e interessante.
Numa outra “visão” (de quem apenas conhece o “lado de cá do Atlântico”), é a seguinte a leitura (numa perspectiva meramente pessoal, em “10 pontos” – porventura ainda algo imediatista) que faço deste fenómeno:

1. Os “blogues” acabam de nascer em Portugal (enquanto que no Brasil, têm um historial já “velho”, de mais de 2 anos…).

2. Temos portanto um "atraso enorme" relativamente aos blogues do Brasil (com uma divulgação e “circulação” incomparáveis – bem patente na abissal diferença do número médio de visitantes de qualquer “blogue”, entre os dois países – o Brasil é um “país-continente”); em termos de número de “blogues”, a “relação de forças” será qualquer coisa do tipo: 1 300 (dos quais mais de metade com menos de 1 mês!!!) em Portugal, para algumas dezenas de milhares (mais de 30 000?) no Brasil.

3. Em Portugal, há alguns “blogues” sem links e, muitos outros (incluindo o meu), sem sistema de comentários (o que não quererá significar necessariamente que sejam “ensimesmados”, desde logo, porque terão, na maior parte dos casos, indicação de e-mail de contacto).

4. Os “comentários” nos “blogues” brasileiros parecem-se, muitas vezes, com um diálogo (tipo “chat”) alargado a um grupo mais ou menos vasto de pessoas – é como se se tivesse substituído a “comunicação” via e-mail (ou a mais juvenil via “SMS”) pela “comunicação” via “comentários” nos “blogues”.

5. Os “blogues” portugueses serão, na generalidade, bastante “mais sérios” (fará talvez parte da diferente “matriz genética cultural” dos dois povos…) – mas também os há (e “bons”) em que o humor é a “pedra de toque”.

6. Efectivamente, os “blogues” brasileiros caracterizam-se geralmente por uma “festa de cor e arte visual” (tendencialmente exagerada – que, em alguns casos, impossibilita, na prática, qualquer tentativa de leitura, tal a quantidade de “bonecos”, “gadgets”, “imagens saltitantes”, sortido de cores …).

7. Os “blogues” brasileiros são, muitos deles, do tipo “Meu querido diário” (portanto, com um interesse geral limitado).

8. Os “blogues” brasileiros parecem ser mantidos, em número importante, por mulheres (aparentemente, de todas as idades – desde as jovens adolescentes, com as suas “historinhas” de flirts, até às “mais maduras”, já avós, que não hesitam em postar as fotos dos netinhos e das reuniões sociais com as amigas, quando não do “chá das cinco de ontem”).

9. Cá, como lá, há “bons” (vidé links “Brasil”, cujo primeiro levantamento coloquei ontem na minha lista de “favoritos”) e “menos bons” “blogues”; nem sempre a quantidade fará a qualidade, mas o número de opções disponíveis deverá resultar, em termos médios, numa maior diversidade, potencialmente enriquecedora de conteúdo.

10. Acima de tudo – concluindo, concordando com Binoc – o que deverá contar realmente, é o prazer que se tira da experiência da escrita (e, porque não reconhecê-lo também, de “ser lido” por outros e de se saber que “se é lido”).

P. S. – Obrigado ao Carta Aberta pela referência. Fico muito satisfeito que tenha valido a pena a “rápida incursão” que fez pelos blogues portugueses. Volte sempre!
[74]

HUMAN DEVELOPMENT INDEX (III) 

Ao longo dos anos, os países mais bem posicionados no “Índice de Desenvolvimento Humano” apresentaram a seguinte tendência de evolução (nos estudos relativos, respectivamente, aos anos de 1975; 1980; 1985; 1990; 1995; 2001):

- Noruega: 8º / / 7º / / 4º / (94,4)
- Islândia: 6º / (88,4) / 3º / / 9º /
- Suécia: 7º / / 9º / 10º / 5º /
- Austrália: 12º / 11º / 11º / 14º / 2º /
- Holanda: 5º / / 5º / / 3º /
- Bélgica: 13º / 13º / 13º / 12º / 6º /
- EUA: 4º / / 2º / / 7º /
- Canadá: 3º / / 1º (90,4) / (92,4) / 1º (92,9) /
- Japão: 9º / / 6º / / 8º /
- Suíça: 1º (87,2) / / 4º / / 12º / 10º

- Portugal: 24º (78,5) / 27º (79,9) / 25º (82,1) / 26º (84,7) / 23º (87,6) / 23º (89,6)

A posição relativa de Portugal tem apresentado portanto ligeiras flutuações, tendo sido possível recuperar 4 lugares entre 1980 e 1995, conseguindo-se manter a posição em 2001.

O Canadá, que fora o líder mundial entre 1985 e 1995 regista uma “forte queda”, para a 8ª posição. A Suíça teve também uma evolução menos favorável, tendo perdido os primeiros lugares.

Inversamente, a Noruega, para além da Austrália, Bélgica e Suécia, foram os países com melhores evoluções no período em análise.

Têm conseguido manter posições de relevo, de uma forma estável e permanente, a Islândia e a Holanda.
[73]

terça-feira, julho 22, 2003

O MEU PÉ DE LARANJA LIMA (III): 

"- Mas que lindo pezinho de Laranja Lima! Veja que não tem nem um espinho. Ele tem tanta personalidade que a gente de longe já sabe que é Laranja Lima. Se eu fosse do seu tamanho, não queria outra coisa.
- Mas eu queria um pé de árvore grandão.
- Pense bem, Zezé. Ele é novinho ainda. Vai ficar um baita pé de laranja. Assim ele vai crescer junto com você. Vocês dois vão se entender como se fossem dois irmãos."

[72]

NOVOS LINKS 

A propósito, uma nova actualização de links para “blogues” recomendados (obviamente, a lista nunca estará concluída e, nesta fase, a tendência será para continuar a crescer… já vamos em 40!), incluindo também duas novas secções (em fase “de arranque”), remetendo para alguns dos “melhores blogues” brasileiros e, para já, em língua estrangeira, apenas um em inglês (nos próximos dias, tentarei também pesquisar a “blogosphère française”).
[71]

"OS BLOGS EM PORTUGAL E NO BRASIL" 

Apresento a seguir extractos de uma interessante análise, escrita por Binoc (“O Meu Problema é Sexo”) no passado 31 de Maio.

“Iniciei o meu primeiro blog em 2001. Na época, não conhecia nenhum blog português. A minha aprendizagem, na falta de referências lusas, fez-se naturalmente, com a "escola brasileira". O meu primeiro "mestre" foi o Iberê Rodrigues, que escreve o pic-ceu e que apesar de praticamente desconhecido, continua a ser para mim, o melhor blogueiro de língua portuguesa que li até hoje.
É evidente que este termo "escola brasileira", é algo muito amplo e de contornos difusos. Basta-nos comparar os "destaques" do Weblogger Brasil com os "Blogs of Note" do blogger.br para verificar que a "gurizada" (a gaiatagem) está quase toda no Weblogger e o pessoal mais velho, no blogger (uns no brasileiro, outros no americano) e que entre ambos, existem diferenças abismais. Mas ainda assim, penso que é real a existência dessa "escola brasileira", porque independentemente da idade do blogueiro, é comum aos blogs "made in brasil" a existência duma festa de cor e arte visual, que raramente encontramos paralelo nos blogs anglo-saxónicos, sempre austeros na sua aparência.
Comparando os blogs do Brasil com os de Portugal, diria que a grande diferença entre eles, deriva do enorme atraso que os portugueses sofrem em relação aos do Brasil.
Em Portugal, o movimento blog só agora começa a "mexer", enquanto no Brasil as coisas vão já naquela triste fase, que um dia Portugal também há-de viver, em que os blogs são algo tão comum que, até mesmo qualquer adolescente retardado, desde que se interesse por internet, tem o seu blog.
A tristeza reside, evidentemente, em o blog desses adolescentes consistir assim numa "coisa" com música e uma mistura anárquica de bonecada, erros grosseiros de ortografia e abreviaturas.
Em Portugal, muito boa gente ainda julga que um blog deverá conter textos repletos de pérolas literárias e ter uma utilidade superior qualquer, que não seja irmã daquela que leva multidões a fazer sexo sem objectivos de procriação: o mero prazer.

Mas independentemente de me sentir à margem do mundo blogueiro português, tal não me impede de acompanhar a sua evolução e talvez até, por causa desse meu distanciamento, verificar com certa objectividade, o autismo de que muitos blogs portugueses padecem. Muitos vão ao ponto de não possuirem sequer links para outros blogs, nem sistemas de comentários. Tratam-se de blogs ensimesmados.

Conheço alguns blogs (brasileiros) escritos por jornalistas. Costumam apresentar-se antes de tudo como seres humanos e entre amigos, pelo que nessa condição, o traje é informal e a conversa é, apesar de escrita, próxima das conversas de café. Nestas circunstâncias, quase todos sabemos que é conveniente não só falar, mas também ouvir. Senão, a conversa tranforma-se em monólogo, ou pior ainda, em aula de faculdade.
Para terminar, só referir que no Brasil já se passou essa invasão de vips armados em blogueiros e ninguém morreu. Cada vez há mais blogs. (Mas apesar de serem milhares e milhares, falam uns com os outros, faz parte).”

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HUMAN DEVELOPMENT INDEX (II) 

Numa primeira análise à tabela geral, constata-se que os países de mais elevado índice de desenvolvimento humano são os países nórdicos (Noruega, Islândia e Suécia… a Dinamarca e a Finlândia ocupam, respectivamente, a 11ª e 14ª posições).

Em termos gerais, os 15 países membros da União Europeia posicionam-se nos 24 primeiros lugares: Suécia em 3º; Holanda em 5º; Bélgica em 6º; depois, do 11º ao 19º, temos, respectivamente, Dinamarca, Irlanda, Reino Unido, Finlândia, Luxemburgo, Áustria, França, Alemanha e Espanha; a Itália é 21º; Portugal e Grécia “fecham o pelotão europeu”, em 23º e 24º.

Nas primeiras 25 posições, as excepções à predominância europeia resumem-se a apenas seis: Austrália, EUA, Canadá, Japão, N. Zelândia (20º) e Israel (22º).

Os futuros membros da União Europeia surgem a partir do 25º lugar (Chipre – vidé post nº 4, de 29 de Junho) e, depois, Eslovénia (29º), R. Checa (32º), Malta (33º), Polónia (35º), Hungria (38º), Eslováquia (39º), Estónia (41º), Lituânia (45º) e Letónia (50º) – a propósito da próxima adesão (daqui a menos de 1 ano) destes países, tenciono escrever alguns textos tendo por objectivo dar a conhecer um pouco da sua realidade actual.

Os países de expressão oficial portuguesa (o estudo, reportado a 2001, não inclui ainda Timor Lorosae) posicionam-se da seguinte forma: Brasil (65º); Cabo Verde (103º); S. Tomé e Príncipe (122º - espero poder escrever algo de positivo nos próximos dias sobre o desfecho da situação conturbada pelo que o país passa nestes dias, até na sequência do protagonismo assumido na obra de Miguel Sousa Tavares, “EQUADOR”, que foi o primeiro tema deste “blogue”); Angola (164º); Guiné-Bissau (166º) e Moçambique (170º).
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segunda-feira, julho 21, 2003

O MEU PÉ DE LARANJA LIMA (II) 

"Tínhamos chegado na beira da Estrada Rio-São Paulo.
Passava tudo nela. Caminhão, automóvel, carroça e bicicleta.
- Olhe, Zezé, isso é importante. A gente primeiro olha bem. Olha para um lado e para outro. Agora.
Atravessamos correndo a estrada.
- Teve medo?
Bem que tive mas fiz não com a cabeça.
- Nós vamos atravessar de novo juntos. Depois quero ver se você aprendeu.
Voltamos.
- Agora você sozinho. Nada de medo que você está ficando um homenzinho.
Meu coração acelerou.
- Agora. Vai."

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AS VOZES DA RÁDIO 

Sempre exerceu sobre mim grande fascínio tentar “adivinhar” como será o rosto das “vozes da rádio”.
Aquelas vozes que nos são familiares, que nos habituámos a ouvir diariamente, com um estilo próprio e característico, marcantes como se de uma “impressão digital” se tratasse, que nos permitem com facilidade uma perfeita identificação da pessoa, mantendo-se contudo o mistério sobre a sua figura, a sua aparência, o seu aspecto…
Tentar imaginar qual a pessoa que corresponderá à voz: mais ou menos idosa, mais ou menos alta, mais ou menos magra… com ou sem óculos… talvez com um início de “entradas capilares”?
E depois, quando, para além da voz, também a figura ganha notoriedade (por via desse grande “mecanismo” chamado televisão), não será esse “feitiço” quebrado?
Não será essa uma das “magias” da rádio: a “construção” / idealização que proporciona, no imaginário individual (por parte de cada um de nós, ouvintes), de uma “imagem” para aquela voz que nos encanta?
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HUMAN DEVELOPMENT INDEX (I) 

A ONU publicou recentemente o seu último relatório do "Índice de Desenvolvimento Humano", em que são analisados, para um “universo” de 175 países, um vasto conjunto de indicadores de desenvolvimento humano.
Ao longo desta semana, proponho-me apresentar – tendo presente o objectivo genérico deste “blogue” – numa série de sete pequenos “artigos”, um resumo dos principais aspectos desse relatório… Um modesto contributo para que se possa discutir as suas conclusões com um maior conhecimento de causa.
E, começando pelo princípio, pelo imediato, “a classificação” mundial surge assim ordenada:

1. Noruega – 94,4
2. Islândia – 94,2
3. Suécia – 94,1
4. Austrália – 93,9
5. Holanda – 93,8
6. Bélgica – 93,7
7. EUA – 93,7
8. Canadá – 93,7
9. Japão – 93,2
10. Suíça – 93,2

23. Portugal – 89,6

55. México – 80,0
56. Antígua e Barbuda – 79,8

141. Togo – 50,1
142. Camarões – 49,9

175. Serra Leoa – 27,5

Os países classificados até à 55ª posição, são considerados de “Elevado Desenvolvimento Humano”; os posicionados até ao 141º lugar, são apresentados como de “Médio Desenvolvimento Humano”; os restantes 34 países são indicados como de “Reduzido Desenvolvimento Humano”.

Numa perspectiva positiva, a posição de Portugal não pode, obviamente, deixar de nos fazer sentir alguma satisfação (é preciso ter presente a noção da nossa dimensão, da nossa evolução histórica, do nosso passado mais ou menos recente), mas, ao mesmo tempo, não poderá deixar de constituir um desafio para que seja possível superar as dificuldades e os aspectos ainda a melhorar.
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domingo, julho 20, 2003

O MEU PÉ DE LARANJA LIMA (I) 

O prometido é devido: inicia-se hoje uma apresentação de 10 extractos da obra de José Mauro de Vasconcelos, "O Meu Pé de Laranja Lima". Apreciem estes momentos de rara beleza na escrita; enjoy it

"A gente vinha de mãos dadas, sem pressa de nada pela rua. Totoca vinha me ensinando a vida. E eu estava muito contente porque meu irmão mais velho estava me dando a mão e ensinando as coisas. Mas ensinando as coisas fora de casa. Porque em casa eu aprendia descobrindo sozinho e fazendo sozinho, fazia errado e fazendo errado acabava sempre tomando umas palmadas."
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WORLD GYMNAESTRADA 

Começa hoje em Lisboa (até 26 de Julho) o "maior espectáculo desportivo do Mundo": a 12ª World Gymnaestrada.
De quatro em quatro anos, decorre a maior realização mundial envolvendo apenas uma única modalidade olímpica: 25 000 atletas de 50 países, em 1 600 espectáculos, a realizar em 24 locais (desde o Estádio do Jamor - cerimónias de abertura e encerramento - aos Pavilhões da FIL, Estádio Universitário de Lisboa, até ao Pavilhão Atlântico).
"Gymnaestrada significa “o caminho”, a “via”, o “palco” por excelência dos mais evoluídos espectáculos gímnicos do mundo: um misto entre Circo da China, Ballet Gulbenkian, Cirque du Soleil, Hip Hop, Maurice Bejar e finais de Ginástica dos Jogos Olímpicos…".
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