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sábado, julho 19, 2003

"O LIVRO DAS ILUSÕES" 

"Após a morte da mulher e dos filhos num acidente de avião, David Zimmer entra em depressão. Para tentar fugir ao desespero, entrega-se à escrita de um livro sobre Hector Mann, um virtuoso do cinema mudo dado como desaparecido em 1929. Publicada a obra, David aceita traduzir as Memórias do Túmulo, de Chateaubriand, e refugia-se num lugar perdido para fazer face à hercúlea tarefa que se impôs. É então que recebe uma estranha carta proveniente de uma pequena cidade do Novo México, supostamente escrita pela mulher de Hector: “Hector leu o seu livro e gostaria de encontrá-lo. Está interessado em fazer-nos uma visita?” Trata-se de uma impostura ou Hector Mann está realmente vivo? Zimmer hesita, até que uma noite uma jovem mulher lhe bate à porta e o obriga a decidir-se, transformando para sempre a sua vida. Contada pela jovem mulher, a história do extraordinário e misterioso Hector Mann é o fio condutor do presente romance. Mas o poder narrativo de Paul Auster transporta-nos bem para lá da magia do cinema mudo e mergulha-nos no coração de um universo muito pessoal, em que o cómico e o trágico, o real e o imaginado, a violência e a ternura se misturam e dissolvem. Com O Livro das Ilusões, Paul Auster – um dos mais talentosos e originais escritores americanos – oferece-nos aquela que é, porventura, a mais rica e empolgante das suas obras."

Com a apresentação da mais recente obra de Paul Auster, termina este "mini-ciclo" dedicado a uma das maiores figuras da escrita actual a nível mundial.
Se tiver conseguido despertar – a quem não teve ainda oportunidade de o ler – a curiosidade de conhecer melhor a grandiosidade da sua escrita, terá sido plena e cabalmente atingido o objectivo a que me propus. "Bon apétit!".
[63]

1000: 

Continuamos em progressiva aceleração (faz parte do ciclo de vida de qualquer produto – em que os "blogues" ainda se encontram na sua fase de lançamento – como qualquer "caloiro" de marketing bem saberá).
Em menos de 3 semanas, é ultrapassado este "número mágico", de 1 000 páginas visitadas (tenho fé que o número de visitantes há-de lá chegar daqui a não muito tempo…).
Para comemorar este momento "épico", a partir de hoje, apresento um "new look" (porque "os olhos também comem" e porque, num mundo em que a imagem dita leis, temos de acompanhar / antecipar as "tendências do mercado" e renovar-nos todos os dias).
Peço-lhes que relativizem mais este momento de "umbiguismo"... Obrigado a todos pela paciência e atenção dispensada.
[62]

"ARQUIVO DA INTERNET": 

Escreve Pacheco Pereira no "Público" sobre o "Arquivo da Internet", esta nova ferramenta de comunicação sem fronteiras, de que sublinho o seguinte excerto:

“Veja-se o caso da blogosfera. A blogosfera devia ter um "depósito obrigatório" imediato. Os blogues, enquanto formas individualizadas de expressão, originais e únicas, são uma voz imprescindível para se compreender o país em 2003. Eles expressam um mundo etário, social, comunicacional, cultural, político que, sendo uma continuação do mundo exterior, tem elementos "sui generis"”.

É um tema que me toca particularmente: a informática permite-nos "agarrar" o passado, "conservá-lo" e, mais que isso, sobretudo, fazê-lo "reviver" sempre que quisermos; é uma memória virtual, mas uma memória virtual viva…
A propósito, estou a pensar no desenvolvimento de um novo "blogue", precisamente com esse nome ("Memória Virtual"), ainda em fase de teste, que espero conseguir colocar em marcha em Setembro.
Particularmente, diz-me algo que o ISCTE tenha colaborado num estudo sobre o "arquivamento" da Internet; parece-me óbvio é que esta matéria não pode cair no esquecimento.
[61]

IVAN LINS E JANE MONHEIT: 

Um "dueto imprevisto" (ou talvez não), em três partes (actuações a solo de cada um dos participantes e, depois, o tal dueto).
Sobre Jane Monheit – nome menos divulgado em Portugal – trata-se de uma das novas estrelas internacionais do jazz, a conhecer melhor.
Hoje na Aula Magna, às 21.30 horas.
[60]

sexta-feira, julho 18, 2003

"TIMBUKTU": 

“Mr. Bones é um cão de raça indefinida, mas de grande inteligência. Desde cachorro tem vivido com William Gurevitch, um vagabundo, um poeta errante, um excêntrico sobrevivente das revoluções dos anos sessenta. Juntos percorreram a América e sobreviveram aos duros Invernos de Brooklin. Agora, em Baltimore, depara-se-lhes aquela que será talvez a última aventura: William, que pressente a chegada da morte, tem de encontrar uma antiga professora sua, para lhe confiar os seus cadernos de poemas e o se leal companheiro de tantos anos …”
[59]

AGRADECIMENTO: 

Pela atenção e simpática referência.
Ao Outro, eu, na pessoa de Carlos Vaz Marques, por quem nutro particular admiração, entre outros motivos, pelo entusiasmo que põe em tudo o que faz (de que é também sinal a belíssima página que nos proporciona, com o valor acrescentado das fotos e da música – ou não se tratasse de um "Homem da Rádio") – Ver também "Pessoal e… transmissível".

P.S. – Ainda estava em falta em relação ao 100nada (que também visito assiduamente – e não é naquela onda da "teoria do lava-costas"…), pelo "prémio" que me atribuiu há alguns dias. Aqui fica reparada essa falta. Volte sempre… e continue a actualizar os seus posts com frequência e regularidade.
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WELLCOME: 

Não deixa de me dar algum prazer, já na qualidade de “veterano” dos blogues (já com três semanas!) referenciar um blogue “novo em folha” (começou há 2 dias…): Viagens na Minha Terra; começou bem: desde logo pelos links a Chico Buarque e a paisagens paradisíacas na Austrália (as férias estão mesmo aí…), mas não só (obviamente). Seja bem-vindo!
Já mais antigo (este já tem mais de uma semana!...), mas deixando antever uma qualidade notável, o Companhia de Moçambique. A visitar com regularidade.
[57]

CESÁRIA ÉVORA: 

Hoje, no Anfiteatro Keil do Amaral, às 22 horas. Grátis!!!
Para matar a "Sôdade"…
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BÁRBARA E O SERVIÇO PÚBLICO: 

Mais uma nota para destacar um novo programa de Bárbara Guimarães: “Páginas Soltas”, na SIC Notícias, de segunda a sexta, pelas 20.15 horas; diariamente, uma pequena conversa de 9 minutos com um convidado, tendo sempre por tema um livro. Mais um que vale a pena "jeter un coup d’œil"!
[55]

quinta-feira, julho 17, 2003

"MR. VERTIGO": 

““Tinha doze anos a primeira vez que caminhei sobre as águas.” Assim começa este novo romance de Paul Auster. Ele próprio afirmou que ao escrevê-lo “qualquer coisa de diferente aconteceu”, talvez marcando uma viragem no seu percurso criativo. A acção inicia-se em Saint Louis, Missouri, nos anos 20, e mergulha na memória colectiva americana, tecendo-se desses acasos, tão ao gosto do autor, que fazem coincidir de certa forma a vida do Rapaz Maravilha com a própria história da América. Paul Auster arquitectou-o como um livro de memórias, escrito pelo herói já no fim da vida, mas pode também ser entendido como um romance iniciático onde o tema da solidão é tratado com fulgurante lucidez. Para além disso, Mr. Vertigo confirma Paul Auster como um dos mais singulares escritores do nosso tempo, levando ousadamente mais longe a sua sedutora arte de narrar que, desta vez, atinge uma dimensão quase épica.”
[54]

"BROADWAY EM LISBOA": 

A propósito de espectáculos a não perder: hoje e amanhã, no Estádio do INATEL, “O Melhor da Broadway”.
[53]

O DEBATE SOBRE A BLOGOSFERA CONTINUA: 

Diz o blogue dos marretas (que, por uma grave falha minha, apenas agora incluí nos links):
"A quantidade e a diversidade - e mesmo a especificidade - só pode ser benéfica. Tal como na imprensa tradicional, quantos mais títulos houver, mais escolha tem o público. Depois, os leitores decidem os que preferem. Os blogues têm ainda a enorme vantagem de não dependerem do número de leitores para garantir a sua sobrevivência. Ela depende apenas da vontade do autor e não das escolhas de quem os (não) visita."
Concordo plenamente!
[52]

"AS OBRAS COMPLETAS DE WILLIAM SHAKESPEARE EM 97 MINUTOS": 

Mantém-se em cena há mais de 6 anos na Companhia Teatral do Chiado. É obra!
[51]

quarta-feira, julho 16, 2003

"LEVIATHAN": 

“É talvez o livro mais sedutor de Paul Auster. Nele o autor renova de forma cativante … o tema do eu-sombra, do Outro. Quando Peter Aaron, o narrador da história, lê a notícia de que um homem não identificado explodiu numa estrada do Norte do Wisconsin, sabe tratar-se de Benjamim Sachs, o seu melhor amigo e um promissor romancista. A partir desse momento Aaron impõe-se a si próprio a árdua missão de desvendar o mistério que envolve a vida e morte de Sachs, empreendendo uma jornada que é, simultaneamente, uma autodescoberta. Com o objectivo único de repor a verdade e dizê-la, revive a amizade que o ligara ao amigo ao longo de quinze anos. Leviathan é uma história sobre a amizade, a traição, o desejo, as incursões do imprevisto no quotidiano, mas é, sobretudo, uma história audaciosa pela complexidade dos mundos criados, pelo intrincado dos enredos, pelas coincidências bizarras, pelas perturbantes ambiguidades. Um romance onde Auster dá asas à sua arte exemplar de criar ambientes densos, labirínticos e sedutoramente envolventes.”
[50]

JACINTA: 

10 000 discos vendidos ("Disco de Prata") de "A Tribute to Bessie Smith"!
O jazz na voz (portuguesa) de um novo talento que se começa a afirmar.
Jacinta estará hoje na FNAC Norte Shopping.
[49]

A REVOLUÇÃO NA "BLOGOSFERA": 

Mais um texto magnífico de Pacheco Pereira (Abrupto) sobre o diagnóstico do state of the art actual da "Blogosfera":

"O que se está a dar é a democratização da blogosfera com a entrada de muita gente no duplo sentido: novos blogues e novos leitores. Por outro lado, a exposição exterior dos blogues introduziu diferentes critérios de avaliação que não coincidiam com os dominantes no seu interior.
Este efeito acabou com a blogosfera cosy , fortemente estratificada entre blogues a quem ninguém ligava nenhuma e blogues que através de um permanente diálogo, do auto-elogio, de um espírito de elite que ultrapassava claramente qualquer barreira ideológica, se apresentavam como primus inter pares.
...
Era também natural que a maioria das pessoas se conhecessem umas às outras e fossem amigos. Quando, num meio de comunicação qualquer, todos se conhecem, ou todos tem a mesma idade, ou todos tem a mesma formação, ou todos lêem os mesmos livros, ou frequentam todos os mesmos restaurantes, é porque esse meio está na infância.
Tudo isto gera muitas tensões e uma certa irritação era inevitável (“os "de cima" não podem continuar vivendo à moda antiga”). Nalguns blogues mais antigos há uma clara evolução do blogue-optimismo para o blogue-cepticismo, que nada justifica, porque só um cego é que pensa que a blogosfera está pior porque não é um clube de vinte amigos. É natural que tenham vontade de migrar e para isso, por razões psicológicas, desvalorizam o que deixam para trás.
Um dos aspectos mais saudáveis da democratização da blogosfera é que hoje é mais difícil “competir” (tomem a palavra com a latitude que quiserem), ter influência, já há muitas vozes qualificadas, muito saber em muitas áreas, uma diversificação temática, de opiniões e de escritas, que a capacidade para se afirmar já não depende do elogio mútuo, mas de se ter ou não uma voz própria e persistência. Este último factor é o que mais falta na blogosfera, onde um mês é um século e se chega a conclusões taxativas lendo cinco ou seis blogues de um dia para o outro.
Eu sou liberal no sentido antigo, prezo a chuva e o mau tempo, a fúria e a calma das discussões, e gosto de ouvir muitas vozes diferentes. Como já disse e repito, na blogosfera, a “mão invisível” está dentro da cacofonia e para exercer o seu efeito positivo é suposto ser mesmo “invisível”. A blogosfera portuguesa passou de ter uma mão “visível” para ter uma “invisível” e foi, em primeiro lugar, o número que provocou esse efeito. Mais gente, mais vozes, tudo mais árduo. Esta é a revolução."
[48]

terça-feira, julho 15, 2003

"LULU ON THE BRIDGE": 

“Como todos os romances do autor, Lulu on the Bridge combina o mito, a magia e a realidade para nos desvendar os aspectos mais profundos da experiência humana. Izzy, um músico de jazz, é acidentalmente atingido por uma bala quando actua num clube de Nova Iorque e, na última hora que lhe resta de vida, graças às virtudes mágicas de uma pedra misteriosa, é conduzido em sonho ao labirinto estranho e por vezes assustador da sua alma. Ao mesmo tempo thriller e conto de fadas, Lulu on the Bridge é acima de tudo uma extraordinária história sobre as possibilidades redentoras do amor.”
[47]

TOUROS DE MORTE, PRÓS E CONTRAS: 

Um tema que muita polémica tem levantado nos últimos anos, cujo último episódio foi a condenação de "Pedrito de Portugal" ao pagamento de uma coima de 100 000 euros, pela morte (ilegal) de um touro na Moita, em 2001.
Sem pretender tomar partido (a minha opinião transparecerá claramente dos "prós e contras" que a seguir refiro), deixo algumas pistas de reflexão sobre o tema.
A primeira vez que vi uma tourada com "touros de morte", em Espanha, ao fim de alguns minutos – ainda na fase inicial da "lide" – confesso que me senti um pouco lívido (comecei a ficar "pálido"); o espectáculo é de facto um pouco "bárbaro", não recomendável a pessoas impressionáveis.
Em termos mais latos, as associações de defesa do animal, condenam qualquer tipo de tourada, considerando que se trata de um espectáculo desumano, com tradições que remontam a uma época medieval, não defensáveis nos dias de hoje; considera-se que haverá sempre "sofrimento" do animal e que se trata de uma "luta desigual".
Ao contrário, é inegável também a arte, a bravura, o destemor, o movimento "templado" e contemplativo do toureiro. Não deixa de ser um espectáculo que impressiona também pela sua "beleza plástica".
Defendem os "aficionados" (e profissionais da modalidade) que os touros de lide são uma raça especialmente apurada, cuja única finalidade é o toureio; se não houvesse toureio, não existiriam esses touros (criados com grande "carinho e devoção" por grandes ganadeiros, tendo por objectivo máximo apurar a sua bravura e combatividade).
Uma das questões que se coloca também é a dificuldade de quantificação do sofrimento do animal … depois de lidado, esperar mais 12 ou mais horas até ser abatido; ou, como defendem os puristas da "festa", ter o seu fim, em "glória e apoteose" na praça.
A verdade é esta: para que hoje seja legal o toureio de morte (por exemplo, em Barrancos, reconhecido que foi o seu estatuto de excepção), foram necessários 50 anos de práticas ilegais ininterruptas.
Na modalidade "à espanhola", não matar o touro no final de uma "brilhante faena" seria como se o Maradona "driblasse" todos os adversários e, em cima da linha de baliza, fosse impedido de marcar o golo …
Talvez não seja unanimemente conhecido que, quando a actuação do "binómio toureiro/touro" é considerada extraordinária, existe mesmo uma figura que é o "indulto", consistindo no "perdão" daquele touro, que pela sua bravura e nobreza, é "poupado", para apuramento da raça.
A finalizar, pela positiva, quer se goste ou não, acho que só pode ser um orgulho ter aquele que foi considerado o melhor cavaleiro do mundo (João Moura) e – embora não concretizando tudo aquele que prometeu quando se iniciou, altura em que era também um dos melhores do mundo – um digno representante do toureio a pé (Pedrito).
[46]

segunda-feira, julho 14, 2003

"O CADERNO VERMELHO" (II): 

Na sequência das referências que tenho vindo a indicar, atrevo-me hoje a apresentar-vos um capítulo completo (!!!) de "O Caderno Vermelho" (Edições Asa), ou seja, uma das diversas histórias que o compõem:

“Na mesma ordem de ideias, embora abrangendo um período de tempo mais curto (alguns meses em vez de vinte anos), um outro amigo, R., falou-me de um livro marginal que ele tentava localizar sem sucesso, esquadrinhando livrarias e catálogos à procura daquilo que devia ser uma obra admirável que ele ansiava ler; e contou-me como, uma tarde em que fazia o seu caminho pelo centro da cidade, tomou um atalho para a Grand Central Station, subiu o lanço de escadas que leva à Vanderbilt Avenue, e viu de repente uma jovem ao lado do friso de mármore com um livro à frente dela: o mesmo livro que ele tão desesperadamente tentava encontrar.
Embora não tivesse por hábito dirigir a palavra a desconhecidos, R. estava demasiado atordoado pela coincidência para ficar calado. “Acredite ou não”, disse à jovem, “tenho andado à procura desse livro por toda a parte.”
“É maravilhoso”, respondeu a jovem, “acabei agora mesmo de o ler.”
“Sabe dizer-me onde poderei encontrar outro exemplar?”, perguntou R. “Não consigo explicar-lhe o que isso significaria para mim.”
“Este é para si”, respondeu a mulher.
“Mas é seu”, replicou R.
“Era meu”, disse a mulher, “mas agora já acabei de o ler. Vim aqui hoje para lho dar”.”

[45]

"BLOGOSFERA": 

Ainda a propósito da tal "mini-revolução" provocada pelos "blogues", escreve José Mário Silva no Blogue-de-Esquerda:

"AVISO À NAVEGAÇÃO (ESCRITO APÓS UMA NOITE LONGA EM QUE NÃO CONSEGUI LER NEM METADE DOS BLOGUES QUE ME INTERESSAM). Caros bloggers, companheiros de armas, é escusado lutar contra a evidência: já ninguém consegue acompanhar, com a devida atenção, tudo o que se passa de importante neste mundo (a blogosfera) em que a Terra Incognita cresce mais depressa que a nossa capacidade de desenhar novos mapas. Eu tentei pôr-me à la page (horas a fio em frente ao ecrã) e não consegui. Pior, arrependi-me da tentativa inglória. Porque neste momento, há que dizê-lo, ou se lê ou se escreve. E eu quero escrever. É uma realidade dura (um pouco triste, mesmo) mas é a que temos."
[44]

"O CADERNO VERMELHO":  

“Paul Auster tem mesmo um caderno vermelho, onde desde há anos regista os acontecimentos bizarros, as coincidências, os factos estranhos e outras inverosimilhanças de que algum dia tenha sido vítima, confidente ou testemunha. Em relatos de escassas páginas, por vezes mesmo de escassos parágrafos, podemos ler aqui, retiradas desse caderno, treze histórias arquibreves onde o autor se revela um coleccionador apaixonado (e algo inquieto) dos bons e dos maus momentos que a realidade lhe reservou. (…) Eis pois, ao dispor dos conhecedores, um caderno verdadeiro que é, ao mesmo tempo, uma fascinante miniatura do universo austeriano”.
[43]

"LE 14 JUILLET": 

Não, é claro que não me esqueci; "Allons les enfants de la Patrie… le jour de gloire est arrivé…".
No "Dia nacional da França", em que se cumprem 214 anos da Revolução Francesa, a minha referência vai – como não podia deixar de ser (e um pouco à imagem do "Dia nacional dos EUA") – para uma história que representará para toda o sempre, um ideal de amizade: "Le Petit Prince", de Antoine de Saint-Exupéry (datada de 1943).
"Era uma vez um principezinho que vivia num planeta pouco maior do que ele e precisava de um amigo…".
[42]
domingo, julho 13, 2003

500!: 

500 visitas em menos de 2 semanas! Obrigado a todos. Voltem sempre. Tragam os vossos amigos …
[41]

"A TRILOGIA DE NOVA IORQUE": 

"O livro mais emblemático de Paul Auster: três fascinantes histórias de mistério, centradas no submundo da grande cidade norte-americana, em que o leitor, tal como os personagens, se torna prisioneiro dos irresistíveis enredos, dos puzzles alucinantes, em que o autor é mestre incontestado. Cidade de vidro, Fantasmas e O Quarto Fechado constituem os três andamentos de uma sinfonia única, em que Paul Auster comprova por que é hoje considerado um dos grandes nomes da literatura de língua inglesa".
[40]

PORTUGAL PROFUNDO: 

Como não há regra sem excepção, então cá vai uma queixa: no Portugal profundo (onde passei o fim-de-semana), um incêndio ocorrido na Quarta-feira provoca que, até meio da tarde de Domingo, não mais tenha funcionado o telefone … resultando, por consequência, em “blogues adiados”.
[39]

MARIA ANA BOBONE: 

Só para dizer que, mais uma vez, fiquei muito satisfeito com o meu “blogue”, porque cá chegou alguém pesquisando “Maria” + “Ana” + “Bobone”. Pois fiquem a saber que é uma “menina” adorável e uma artista do maior talento.
[38]

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